domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Ítaca
Se você acredita em seu caminho, o caminho também acredita em você
Com o universo conspirando a favor, qualquer tempestade, ou dificuldades no caminho
Não te afligiram pois todos os caminhos te levarão à sua Ítaca
Com o universo conspirando a favor, qualquer tempestade, ou dificuldades no caminho
Não te afligiram pois todos os caminhos te levarão à sua Ítaca
sexta-feira, 29 de março de 2013
Mistérios
Me leve a um lugar longe desse caos
E proteja-me dos meus desejos
Teus mistérios não me impressionam
Pois eu posso enxergar através...
Simbiose
Acorde dessa ilusão saia da embriaguez
Seus olhos estão abertos, mas não enxergam
Além do labirinto que eles criaram
E dessa estrada já ditada, fuja de vez
Você é meu muro, meu tormento
Simbiótica e rizomatica (eu lamento)
Falida e podre, ainda minha salvação
Ou será outra ilusão?
Espiral
Andando pelas ruas, em esquinas
Pelos becos e vielas, entre a neblina
Poesias curtas sem sentido
Apenas oque você lhe entregar
Um pássaro no ar...
Sorrindo a fantasia em ilusão
Pela sanidade em uma mão
Melodia imperfeita
Apenas qual você quer ouvir
Um pássaro partir...
Estamos caindo em espiral
O que importa é quem esta segurando a sua mão
Nessa queda com rota de colisão
O Canivete
Tirem-me da frente todas as teorias
Toda citação e todo refrão
E os conceitos de hoje em dia
Tirem-me da frente a arte e sua beleza
Todo caos e serenidade
A melancolia e a minha tristeza
Arranca-me esse mal de existir
Parasitas e vermes
Desse banquete que
sou prestes a servir
Sou tempestade
Sou ninguém
Deixo e parto sem deixar de ser
Torno-me a palavra rude que te falei
Sem mais nem por que
Deixo e parto sem deixar de estar
O verso que lambe essas feridas
Que o tempo tenta
cicatrizar
Sinto ainda o seu canivete
Que dorme entre as minhas costelas
Sangrando esse poema
Aquele dia de novembro
Ainda lembro-me daquela canção que eu fiz
Que você já se esqueceu
Da rosa que te dei
E do livro que te emprestei
Agora só restou essa memoria
Que como barco se distancia
Da margem o vejo desaparecer
E nada posso fazer
Você pode até achar bobagem
Já não me importa
Pois já não há nada pra dizer
E isso é mais sobre mim do que de você
Mas nunca vou apagar
Aquele dia de novembro
Entre a garoa te vi
Nos teus olhos me encontrei e pra sempre me perdi
Celebração
Por toda nossa ignorância e nossa falta de sentido
Por amores mal vividos e feridas mal curadas
Pela hipocrisia e pelo egoísmo
Sinceramente te digo: obrigado por nada
Por uma hora de bem estar por uma década de sofrer
Por ser alvo à espera da flechada
Pela tristeza e pela angustia
Honestamente te digo: obrigado por nada
Pela morte certa e a incerteza de viver
Pelas respostas nunca citadas
Pelo ódio e a raiva
Sinceramente te digo: obrigado por nada
Por ter voz, mas não ser ouvido
Por esse sangue e pela alma marcada
Pelas humilhações e injurias
Honestamente te digo: obrigado por nada
Esta é a minha celebração
Pelos desencontros e desventuras
Sendo apenas mais uma criatura
Cantando uma canção
Um copo de café
Atravesso a noite
Por entre pensamentos e lembranças
E amanheço no desassossego
Depois do café tudo melhora
E ao final do dia eles voltam
Para acompanhar a travessia
Depois vão embora
quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
O segredo
Hoje já não tenho horas
Minhas preocupações não existem
A matéria ficou para trás
Isso já não importa mais
Nego o caos que se mantem
E assim eu já não sou
E desse modo sou feliz como ninguém
Minhas preocupações não existem
A matéria ficou para trás
Isso já não importa mais
Nego o caos que se mantem
E assim eu já não sou
E desse modo sou feliz como ninguém
Exílio de Si
Envolto em tempestade
Vejo me sem direção
Não tenho nome nem idade
Já não sei se é sim ou não
Expulso de meu próprio ser
Sangrei a minha solidão
Andei até esmorecer
e de cansaço caí no chão
No exílio de si
Me achei e me perdi
Distante do meu ser fiquei
E desespero eu sorri
Dizendo adeus por fim
Exilado de mim
Vejo me sem direção
Não tenho nome nem idade
Já não sei se é sim ou não
Expulso de meu próprio ser
Sangrei a minha solidão
Andei até esmorecer
e de cansaço caí no chão
No exílio de si
Me achei e me perdi
Distante do meu ser fiquei
E desespero eu sorri
Dizendo adeus por fim
Exilado de mim
Escadaria
Para cima
À cada passo
Rapidamente
O tempo passa
De cabeça pra baixo
O tempo passa
Rapidamente
À cada passo
Pra cima
À cada passo
Rapidamente
O tempo passa
De cabeça pra baixo
O tempo passa
Rapidamente
À cada passo
Pra cima
Estranhos
Hoje não passam de estranhos
Aqueles que estimava
Já não os reconheço
Nessa verdade provisória
Mas ainda os estimo
Só quando visitam minha memória
Aqueles que estimava
Já não os reconheço
Nessa verdade provisória
Mas ainda os estimo
Só quando visitam minha memória
sexta-feira, 22 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
#3
Batalhas perdidas em busca de ser
Acabou sendo o que precisaram
Aceitou o papel para poder viver
Viveu morrendo como lhe mandaram
Então o velho observando o mar
Chora pela vida que ele perdeu
Passou tão rápido pelo seu olhar
Quando percebi o velho era eu...
Acabou sendo o que precisaram
Aceitou o papel para poder viver
Viveu morrendo como lhe mandaram
Então o velho observando o mar
Chora pela vida que ele perdeu
Passou tão rápido pelo seu olhar
Quando percebi o velho era eu...
sábado, 16 de março de 2013
Poema em Si menor
"...
A canção acabou assim
De repente dentro de mim
Em si menor
E o que foi pior
No vazio ela soou
E ninguém exceto eu a escutou"
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