segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Minha querida Jezebel

Não há como apagar essa chama
O instinto grita mais alto
Turbilhão que se inflama

Assim como Fausto por Margarida
Sou eu por você,
Jezebel minha querida

A sua rosa na minha boca
Sua pernas me entrelaçam
Enquanto você fica louca

Você é o meu inferno e o meu céu
Cravada em meu peito, eu perco a sanidade
Você sabe que é verdade
 Minha doce Jezebel

Andei durante anos para te encontrar
Aposto tudo que tenho
Para te ganhar

Minha loucura é sua diversão
Escrita em sua boca vermelha
Deliciosa perversão

Até você não aguentar
A nossa dança não vai acabar

Você é o meu inferno e o meu céu
Cravada em meu peito, eu perco a sanidade
Você sabe que é verdade
 Minha doce Jezebel

domingo, 6 de setembro de 2015

Sombras e Cadências


(Prólogo)
Não há razão para resistir
Aquele que pertence às sombras
Nas sombras deve ficar...

(Para si)
Sangre essa dor
Sozinho
Para partir
Sem deixar ou sentir saudades

(Sobre a vida)
Quem inventou a guerra inventou a paz?
Milhões nascem, milhões morrem
Sem por quê

Refrão
(Sobre o amor)
Eu vejo tudo através da escuridão
Devoro o tempo e o seu coração
Eu vejo tudo através da escuridão
Devoro o tempo e o seu coração 

 (Sobre o combate)
Meu sangue para sua sede
Pelas flechas no meu flanco 
E a glória perdida
Uma batalha sem sentido
Bravejando o ultimo grito
Que todos chamam de vida

(Sobre o amor)
Eu vejo tudo através da escuridão
Devoro o tempo e o seu coração
Eu vejo tudo através da escuridão


Devoro o tempo e o seu coração 

Epílogo

(Irreversível)
Na cadencias das ondas
O ruído persiste
O sol dorme no fim do mar
A eternidade brinca em uma estrela
Eu a navegar.