domingo, 22 de dezembro de 2013

A Cura

O tempo queima em chamas
Na palma da mão
Supernova por minuto
Isso é evolução

O deserto não tem fim
Oasis ou ilusão?
O caos reina aqui
Não há salvação

Depois de tanta procura
Descobri que o veneno era a cura

O absurdo é necessário
Para ser convertido
Para qualquer coisa
Que faça sentido

Não há como negar
Minha verdadeira essência
Aqui está:
É a revolta contra toda existência

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Estrangeiro

Sentimento de ser um estrangeiro longe de casa
Procurando abrigo
Portas fechadas
Ruas vazias

sábado, 14 de dezembro de 2013

Incompletude

O tempo queima em chamas
Se esvaindo num segundo
Num piscar de olhos: a verdade
Nascida da faísca é a eternidade

Mas é só nossa perspectiva
Sobre a realidade
Sistema, lógica e planos
Que só existem por que os inventamos

Assim como o tempo
Que posto inexistente
É incerto como tal
Sendo assim meu grito é imortal

Não há inicio nem fim
Por que não é linear
É o ciclo que nunca vai se fechar

Metamorfose instantânea
De consumo e produção
Tendencias programadas
A intencionalidade está em sua mão?

Lançado nesse mundo
Criador e criatura
Na área de ruptura se acha
Perdido na zona de produção em massa

E eu depois de tanta procura
Descobri que o veneno era a cura
O absurdo era necessário
Para ser convertido
Na única coisa que me dá sentido
Minha verdadeira essência:
A revolta contra toda existência