segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

#3

Nós só nascemos uma vez, o resto é transformação
E só morremos uma vez
 As outras mortes
São equívocos necessários
Para fingir brilhar estrela
Ilusão

Não há mais palavras para serem gastas
Sobrou o velho gosto de ferrugem
Da punhalada já conhecida

A revolta que destrói
Rasgando vísceras à luz do dia
Para se acalmar na garoa
Relativamente
E o grito que que ecoa
Desaparecendo
Aos poucos
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