terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Sem adeus

Eram cinco da manhã
E a porta entreaberta
Não tinha o cheiro do café
Ela encontrou a cozinha deserta

Correu pra sala
Uma carta na porta
Mal conseguiu ler
Pensando: “nada mais importa”

Sabia que era o fim
Foi até a janela
Acendeu um cigarro
Queimando o tempo num trago

Mas era pra ser assim
Como uma dança que acaba
Seu romance preferido
Chegou ao fim…

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