domingo, 26 de julho de 2015

Muito embora, nunca mais

Eu sempre me pergunto
Por que deixo a porta aberta
Velhos fotos perduram
Nessa sala deserta

O meu palácio
De memórias perdidas
Meu doce lar
de palavras nunca ditas

Por que você
Não sai daqui ?
Agora!
Muito embora…
Nunca mais
É sempre tempo demais

Vou me esquecendo do seu rosto
Desfragmentação
Meu palácio desmorona:
Auto destruição

Tudo é escombros
Depois da explosão
Te vejo em minha frente
Me estendo a mão

Por que você
Não sai daqui ?
Agora!
Muito embora…
Nunca mais

É sempre tempo demais

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